Há quantos dias eu não posto? Para alguém que disse, no primeiro dia, pretender fazer deste blog um diário de bordo, acho que ando um tanto relapsa...
Mas abstenho-me da culpa. O tempo é curto e eu preciso fazê-lo render ao máximo... Infelizmente o diário virtual não é prioridade para quem já mantem um manuscrito...
Durante essas semanas que passaram tivemos duas provas (Linguagem e História dos Meios). Nada complicado demais, mas nenhuma nota até agora... Espero que o professor não nos traia amanhã.
Pois bem. Hoje a aula (que originalmente seria a amada som e sentido) foi um misto de Design, onde as duas turmas MX e MY foram unidas. Nos dois primeiros horários tivemos uma palestra com o arquiteto João Diniz, quem nos apresentou conceitos pessoais sobre a relação dos sons com as exatas, números áureos, frações e construções. Nascido em Juiz de Fora, graduou-se na Escola de Arquitetura da UFMG e tornou-se mestre em Engenharia Civil com Ênfase em Construção Metálica pela UFOP.Falou-nos, por uma hora e quarenta, sobre as similaridades entre a construção, composição e essência da música com a exatidão da arquitetura. Eu sinceramente gostei da primeira parte. Apesar de não haver sentido como se algo ali fosse novidade, foi interessante ver como ele se esforçou para dinamizar nossa área de alcance mental-visual-auditivo. Sua apresentação no Power Point seguiu um padrão que eu, particularmente, aprecio bastante: a ausência de longos textos e a visualização apenas palavras-chaves rápidas e/ou imagens e gráficos.
Logo ele abandonou a teoria e saltou para a prática, apresentando-nos o seu maior projeto: Pterodata.
Sim, como está óbvio, é uma mistura de Pterodáctilo com data (dado). Ou seja, um mix total do passado com o presente, como se buscasse relacionar todos os tempos em seus áudios, músicas, etc...
Aqui tem um exemplo de uma de suas músicas:
Agora, se quer mesmo saber a minha opinião... Eu não consigo sentir atração alguma por esse tipo de música. O conceito que ele trouxe é realmente interessante, mas é só isso: Conceito. Uma música sem calor, sem amor e poesia. Uma coisa tão abstrata que quando fechei os olhos para ouvir só vieram cenas industriais, pré-programadas, sérias. Nada sutil, nada de suavidade. Nenhuma emoção deliciosa manifestou-se dentro de mim... Será que sou fria demais? Ou talvez ignorante com esse tipo de música... De todos os modos, é música, é som, é conceito. Espero que possa agradar mais pessoas... Pessoas um pouco mais "sábias de música" do que eu :)
Quem tiver interesse em conhecer mais do projeto, aqui estão alguns links:
Canal do Youtube
My Space
Last Fm
A segunda parte da aula foi uma discussão centrada na palestra do João Diniz. Alguns expuseram as opiniões (eu não) e discutiram a surrealidade do projeto. Foi legal, mas estava mais interessante terminar o Inferno de Dante (A Divina Comédia) que peguei na bilbioteca ontem... A qual, aliás, merece posts e mais posts de caracterizações ♥
É isso, até o próximo dia de atualização.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
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Acho que repeti "música" umas 30 vezes nesse post :/
muito bom post, a musica vicia mesmo...
PARABENS PELO BLOG
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Como disse no começo do texto, as vezes nos ocupamos e acaba não sobrando muito tempo, tb havia deixado de postar no blog desde ano passado. Mais boa sorte e vou segui-la
Interessante,quero ser uma arquiteta ou uma publicitária. Gostei do blog ;*
Laura você escreve muito bem! Acho que o seu texto expressou o que a maioria da sala sentiu em relação a palestra e a música do João Diniz.
a palestra teve suas partes legais/interessantes. mas dpois ficou cansativa >.<
e aqueles vídeos com sons nada a ver? xD hauhauahua
Laura, como vc tem a cara-de-pau d admitir q lê outras coisas durante as aulas? xD
isso qndo vc não tá costurando, né (dedurei xD)
hauahuahauha