1 de Maio – Assistir o primeiro filme da série. ✔
2 a 6 de Maio – Fazer comparações de cenas com descrições. ✔
9 a 20 de Maio – Leitura do Livro As duas Torres. ✔
21 de Maio – Assistir o segundo filme da Série. ✔
22 a 27 de Maio – Fazer comparações de cenas com descrições. ✔
28 de Maio a 12 de Junho – Leitura do Retorno do Rei
O Segundo filme conta desde a partida de Frodo e Sam, o encontro com Gollum (Smeagol), a surpresa dos cavaleiros de Rohan com Aragorn, Legolas e Gimli. O Ataque de Saruman a Théoden, o encontro de Merry e Pippin aos Barbávore, a volta de Gandalf, a batalha no abismo, a chegada de Faramir, a despedida de Eówyn e a vitória contra os Orcs.
Cena 1:
(J.R.R.Tolkien. O Senhor dos Anéis, As Duas Torres. Martins Fontes, São Paulo, 2009. Página 24 e 25)
"Com velocidade e habilidade assombrosas, eles pararam seus cavalos, viraram e voltaram. "
"Logo os três companheiros se viram num círculo de cavaleiros movimentando-se numa roda que não parava, subindo a encosta da colina atrás deles, e descendo, dando várias voltas ao redor deles, fechando o cerco cada vez mais. "
"Aragorn permanecia quieto, e os outros dois ficaram sentados sem se mexer, pensando no rumo que as coisas tomariam. Sem qualquer palavra ou chamado, de repente, os Cavaleiros pararam. Uma floresta de lanças apontava para os estranhos, e alguns dos cavaleiros tinham nas mãos arcos, com as flechas já ajustadas às cordas. "
"Então um deles avançou, um homem alto, mais alto que os demais; de seu elmo, como uma cristra, pendia uma cauda branca de cavalo. Aproximou-se até que a ponta de sua lança ficasse a uns trinta centímetros do peito de Aragorn, que não se mexeu."
Nessa cena em que Aragorn, Legolas e Gimli são abordados pelos cavaleiros de Rohan, vemos certo cuidado em manter o ritmo da narrativa do livro. No filme, os cavaleiros chegam, fazem esse retorno também descrito no livro e circundam os guerreiros ameaçadoramente, com suas lanças. O Homem mais alto, descrito no livro, aproxima-se, também no filme, de Aragorn, trajando o mesmo elmo com uma crista branca pendendo de sua ponta. A cena no filme segue a ordem proposta pelo livro, com algumas adaptações: O fato de Legolas e Gimli estarem de pé é o mais evidente deles. Se estivessem sentados no filme, seus rostos provavelmente não poderiam ser filmados ao mesmo tempo em que mostram Aragorn lançar-lhes olhares de assombro e dúvida. A cena em que Gimli ameaça o homem mais alto não teria o mesmo impacto se este estivesse sentado e os dois provavelmente seriam escondidos pela quantidade imensa de cavalos e lanças que lhes são apontadas nessa cena.
Cena 2:
"Descobriram-se olhando para um rosto extraordinário. Pertencia a uma figura semelhante a um homem, quase semelhante a um troll, de pelo menos, quatro metros e meio de altura, muito robusta, com uma cabeça alta e quase sme pescoço.(...) "
"(...)Se estava coberta por alguma coisa semelhante a casca de árvore verde e cinzenta, ou se aquilo era seu couro, era difcil dizer. (...)"
"(...)A Parte inferior do rosto comprido estava coberta por uma vasta barba cinza, cerrada, quase dura como galhos na raíz, fina feito musgo nas pontas. Mas naquela hora os hobbits notaram pouca coisa além dos olhos. Uns olhos profundos, lentos e solenes, mas muito penetrantes. Eram castanhos, carregados de uma luz esverdeada, Tempos depois, frequentemente Merry tentou descrever a primeira impressão que teve deles."
"(...)De qualquer forma, os braços, numa pequena distância do tronco, não eram enrugados, mas cobertos por uma pele lisa e castanha.(...) "
" Atrás apainhavam-se orcs-arqueiros, mandando uma saraivada de flechas na direção dos arqueiros que estavam sobre a muralha."
" Eles vacilaram, pararam e fugiram; e depois atacaram de novo; pararam e atacaram outra vez; e a cada vez, como a invasão do mar, eles paravam num ponto mais alto."
"De novo soaram cornetas, e um monte de homens urrando saltou à frente. Mantinham seus grandes escudos acima das cabeças como um telhado, enquanto no meio deles carregavam dois grandes troncos de árvore. "
"Naquele desespero, meu inimigo era a minha única esperança, e eu o segui, agarrando-me aos seus calcanhares. Assim ele me trouxe de volta, finalmente, aos caminhos secretos de Khazad-dûm: ele os conhecia muito bem. Fomo subindo sempre, até chegarmos à Escada interminável."
"Frodo pensou imediatamente em Boromir, pois essses homens eram semelhantes a ele em estatutra e aparência, e no modo de falar ."
Se compararmos a última imagem postada na Análise e esta acima, notamos semelhanças que de fato fazem com que lembremos do personagem morto no final do primeiro livro. O formato da barba, a cor da pele, dos cabelos e dos olhos são bastante similares, assim como previsto no livro.
As roupas, " verde e marrom de várias tonalidades " e as " Luvas verdes cobriam-lhes as mãos, e os olhos, que eram muito penetrantes e brilhantes ." são bem representadas, seguindo as mesmas cores. As armas também são as mesmas: Arcos e espadas.
___________________________________X___________________________________
Nessa cena em que Aragorn, Legolas e Gimli são abordados pelos cavaleiros de Rohan, vemos certo cuidado em manter o ritmo da narrativa do livro. No filme, os cavaleiros chegam, fazem esse retorno também descrito no livro e circundam os guerreiros ameaçadoramente, com suas lanças. O Homem mais alto, descrito no livro, aproxima-se, também no filme, de Aragorn, trajando o mesmo elmo com uma crista branca pendendo de sua ponta. A cena no filme segue a ordem proposta pelo livro, com algumas adaptações: O fato de Legolas e Gimli estarem de pé é o mais evidente deles. Se estivessem sentados no filme, seus rostos provavelmente não poderiam ser filmados ao mesmo tempo em que mostram Aragorn lançar-lhes olhares de assombro e dúvida. A cena em que Gimli ameaça o homem mais alto não teria o mesmo impacto se este estivesse sentado e os dois provavelmente seriam escondidos pela quantidade imensa de cavalos e lanças que lhes são apontadas nessa cena.
Cena 2:
(J.R.R.Tolkien. O Senhor dos Anéis, As Duas Torres. Martins Fontes, São Paulo, 2009. Página 59)
"Descobriram-se olhando para um rosto extraordinário. Pertencia a uma figura semelhante a um homem, quase semelhante a um troll, de pelo menos, quatro metros e meio de altura, muito robusta, com uma cabeça alta e quase sme pescoço.(...) "
"(...)Se estava coberta por alguma coisa semelhante a casca de árvore verde e cinzenta, ou se aquilo era seu couro, era difcil dizer. (...)"
"(...)Cada um dos pés tinha sete dedos. (...)"
"(...)A Parte inferior do rosto comprido estava coberta por uma vasta barba cinza, cerrada, quase dura como galhos na raíz, fina feito musgo nas pontas. Mas naquela hora os hobbits notaram pouca coisa além dos olhos. Uns olhos profundos, lentos e solenes, mas muito penetrantes. Eram castanhos, carregados de uma luz esverdeada, Tempos depois, frequentemente Merry tentou descrever a primeira impressão que teve deles."
"(...)De qualquer forma, os braços, numa pequena distância do tronco, não eram enrugados, mas cobertos por uma pele lisa e castanha.(...) "
___________________________________X___________________________________
Barbárvore é recriado no filme como uma árvore, literalmente. Vemos a diferença mais clara no fato que, no filme, ele é feito apenas por cascas de árvores e folhagens, enquanto no livro vemos que em seu braço, encontra-se uma pele lisa e castanha. Sua face é representada de maneira bastante similar à do livro: com olhos penetrantes, iluminados, barba grisalha e um rosto comprido.
Cena 3:
"Então finalmente veio uma resposta: uma tempestade de flechas os recebeu, junto com uma avalanche de pedras."
" Atrás apainhavam-se orcs-arqueiros, mandando uma saraivada de flechas na direção dos arqueiros que estavam sobre a muralha."
" Eles vacilaram, pararam e fugiram; e depois atacaram de novo; pararam e atacaram outra vez; e a cada vez, como a invasão do mar, eles paravam num ponto mais alto."
___________________________________X___________________________________
A batalha no forte é o clímax desse filme. Ele todo parece ter sido trabalho apenas na expectativa de que esta cena chegasse, e nessas condições, ela não poderia deixar de apresentar-se como algo digno de observação. Vemos no filme uma caracterização muito fiel à trazida no livro. Os Orcs infinitos, a presença de arqueiros ao fundo e guerreiros no fronte de batalha, as chuvas de flechas, soldados com troncos a fim de destruirem os portões e os gritos e velocidade são todos impressos no filme no mesmo ritmo em que foram descritos no livro. Vemos que, como no livro, a batalha no filme se inicia com uma chuva de flechas e pedras (por parte dos orcs), porém, no filme, essa parte é precedida de uma flechada por engano sobre um dos orcs do fronte de batalha, e logo depois de sua morte a batalha é realmente iniciada. Essa cena imprimiu a tensão presente no livro de maneira bastante eficaz no filme. A narrativa acelerada é representada no filme então de maneira bem evidente, com movimentos rápidos da câmera, flashes de todas as ações simultâneas e uma música com batidas igualmente aceleradas.
Cena 4:
(J.R.R.Tolkien. O Senhor dos Anéis, As Duas Torres. Martins Fontes, São Paulo, 2009. Página 99)
"Lutamos muito abaixo da terra vivente , onde não se conta o tempo. Ele sempre me agarrava e eu sempre o derrubava até que finalmente ele fugiu para dentro de túneis escuros. Estes não foram feitos pelo povo de Durin, Gimli, Filho de Glóin. Muito, muito abaixo das escavações dos anões, o mundo é corroído por seres sem nome. Nem mesmo Sauron os conhece. São mais velhos que ele. Agora, eu andei por lá, mas não farei nennhum relato para escurescer a luz do dia. "
"Naquele desespero, meu inimigo era a minha única esperança, e eu o segui, agarrando-me aos seus calcanhares. Assim ele me trouxe de volta, finalmente, aos caminhos secretos de Khazad-dûm: ele os conhecia muito bem. Fomo subindo sempre, até chegarmos à Escada interminável."
___________________________________X___________________________________
Essa, provavelmente, foi a cena pior caracterizada dentre todas as que peguei. No livro vemos o trecho: "Lutamos muito abaixo da terra vivente. " Mas no filme Gandalf diz claramente que lutou contra Balrog no pico mais alto que existia na Terra-Média. Além disso, não há a menção dos túneis ou seres desconhecidos abaixo da terra. Vemos no filme Gandalf lutar sobre o pico, derrubar Balrog alguns metro abaixo do pico e logo desmaiar de exaustão. A Questão da Escada Interminável é na verdade uma viagem que ele faz mentalmente no filme, a qual representa uma elevação de mago cinza para mago branco (mesmo status de Saruman). Essa diferença provavelmente existe por questões técnicas. Fazer uma cena debaixo da terra, no escuro completo como ele mesmo narra no livro, traria alguns empecilhos. Como representar algo visualmnte se nada pôde ser enchergado? Provavelmente usariam apenas sons. Para um filme como Senhor dos Anéis em que a imagem é tão bem trabalhada, tão tradutora de todos os sentidos, cenas completamente negras com apenas sons ou efeitos pequenos poderiam parecer um desperdício e não prenderiam o espectador tanto quanto a cena utilizada, repleta de efeitos especiais, luz e muita magia.
Cena 5:
Cena 5:
(J.R.R.Tolkien. O Senhor dos Anéis, As Duas Torres. Martins Fontes, São Paulo, 2009. Página 270)
"Quatro homens altos estavam ali. Dois seguravam lanças com pontas largas e brilhantes. Dois tinham grandes arcos, quase de sua própria altura e grandes alijavas cheias de longas flechas adornadas com penas verdes. "
" Todos levavam espadas, e estavam vestidos de verde e marrom de várias tonalidades, aparentemente para caminhar com mais facilidade sem serem notados nas clareiras de Ithilien. Luvas verdes cobriam-lhes as mãos, e os olhos, que eram muito penetrantes e brilhantes. "
"Frodo pensou imediatamente em Boromir, pois essses homens eram semelhantes a ele em estatutra e aparência, e no modo de falar ."
___________________________________X___________________________________
Essa cena possui algumas alterações a fim de encaixar-se nas adaptações feitas pelo filme a fim de reduzir a narrativa se comparada ao livro, aqui os Hobbits são prontamente atacados pelos guerreiros, ao invés de primeiro serem analizados e depois capturados, como acontece no livro. Faramir, tratado como semelhante de Boromir, realmente traz semelhanças:Se compararmos a última imagem postada na Análise e esta acima, notamos semelhanças que de fato fazem com que lembremos do personagem morto no final do primeiro livro. O formato da barba, a cor da pele, dos cabelos e dos olhos são bastante similares, assim como previsto no livro.
As roupas, " verde e marrom de várias tonalidades " e as " Luvas verdes cobriam-lhes as mãos, e os olhos, que eram muito penetrantes e brilhantes ." são bem representadas, seguindo as mesmas cores. As armas também são as mesmas: Arcos e espadas.
Cena 6:
"Ainda esperançoso, continuava carregando parte de seu equipamento: trazia acondicionados em sua mochila ma pequena caixa de pederneiras, duas pequenas panelas rasas, a menos se encaixando na maior; dentro delas uma coleher de madeira um pequeno garfo de duas pontas e alguns espetos; e escondido no fundo numa caixinha rasa de madeira, um tesouro que minguava: um pouco de sal. mas ele precisava de uma fogueira, além de outras coisas. Pensou ser pouco, mas enquanto sacava sua faca para limpá-la e afiá-la, e começou a preparar os coelhos. Não ia deixar Frodo sozinho e dormindo nem por alguns minutos."
(J.R.R.Tolkien. O Senhor dos Anéis, As Duas Torres. Martins Fontes, São Paulo, 2009. Página 266)
"Sam, entretando, não tinha nenhuma objeção a coelhos, e disse isso. Pelo menos não a coelhos cozidos. Todos os hobbits, é claro, sabem cozinhar, pois começam a aprender a arte antes de aprender a ler (o que muitos nunca fazem); mas Sam era um bom cozinheiro mesmo para os padrões dos hobbits, e muitas vezes tinha feito a comida do acampamento quando em viagem, sempre que havia uma oportunidade."
"Ainda esperançoso, continuava carregando parte de seu equipamento: trazia acondicionados em sua mochila ma pequena caixa de pederneiras, duas pequenas panelas rasas, a menos se encaixando na maior; dentro delas uma coleher de madeira um pequeno garfo de duas pontas e alguns espetos; e escondido no fundo numa caixinha rasa de madeira, um tesouro que minguava: um pouco de sal. mas ele precisava de uma fogueira, além de outras coisas. Pensou ser pouco, mas enquanto sacava sua faca para limpá-la e afiá-la, e começou a preparar os coelhos. Não ia deixar Frodo sozinho e dormindo nem por alguns minutos."
___________________________________X___________________________________
A cena no filme não se preocupa (nem tem tempo) em fazer essa descrição de Sam como bom cozinheiro ou explicar o fato de que os Hobbits aprenderem a cozinhar é algo tão comum como aprender a ler (mesmo que muitos não o façam). Esse desapego por esse tipo de informação é óbvio se lembrarmos que o filme tem um tempo limite, muito reduzido para a reproduçao de um livro com mais de 300 páginas. Eles buscam trazer essa caracterização apenas mostrando Sam como cozinheiro e como entendendo das ervas e da maneira como se cozinha um coelho. Observa-se a presença de seus utensílios de cozinha exatamente como trazidos no livro, sem passar para uma caracterização próxima demais. O recurso utilizado para representar a frase: "Sam, entretando, não tinha nenhuma objeção a coelhos, e disse isso. Pelo menos não a coelhos cozidos." encontra-se no momento em que Gollum agarra o coelho e passa a devorá-lo com os dentes, rompendo a carne e deliciando-se com isso. Sam, incomodado, retira o coelho de suas mãos e mostra que cozido seria muito melhor.
E aqui termina minha segunda análise. Para a próxima semana devo começar a leitura do terceiro livro de O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei.