Em minha segunda postagem, lembro que, após trabalhar com os livros, volto-me para produções cinematográficas e um documentário.Agora aproveito a data de postagem para passar minhas impressões.
O primeiro filme trata de um clássico romântico de 1938, produzido por W. S. Van Dyke e revela uma Maria Antonieta apaixonada, completamente influenciável e vítima das atrocidades do Conde D'Orleans. Maria mergulha na vida de excessos por vontade de superar DuBarry. Esforça-se sempre para ser agradável e envolver todos ao seu redor, suportando um marido avesso a si. Já diante de seus últimos dias, transforma-se em nome dos filhos, representando tenro papel materno. Seu último relance é ainda Axel Fersen, seu grande e verdadeiro amor.
No segundo filme Maria Antonieta é fútil mas isso tudo se deve ao fato de não possuir um casamento consumado e não conseguir conquistar Luís XVI. Disso surge a necessidade de preencher o vazio dentro de si e nada melhor do que compras, festas e bebidas para afungentar a melancolia infinita que a domina. Aqui Maria Antonieta muda drasticamente com o nascimento de sua primeira filha, optando por um naturalismo. É mais culta e centrada, chegando a ler passagens de Rousseau e até a escrever discursos para seu marido!
O documentário reproduz uma Maria Antonieta com uma capacidade de adequar-se às mais diversas situações. É revelada como uma mulher enérgica, o completo avesso do marido tão inseguro. Sua estrada rumo à revolução francesa é floreada de uma inocência impressionante. Afirma-se que de nada sabia da condição do povo parisiense, mas talvez o mais interessante nesse documentário seja o fato de que ela compreendeu por si mesma os erros cometidos no passado, crescendo em uma personalidade admirável.
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>> Essa é a mesma postagem divulgada no blog do Projetos A2.